quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Os quatro segredos para vencer o pecado






Por: Jânio Santos de Oliveira



Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -




 Duque de Caxias - RJ






estudosbiblicosdesantificaao.blogspot.com







Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


A Bíblia apresenta vários recursos diferentes para nos ajudar em nossos esforços para vencer o pecado. Nesta vida, nunca seremos perfeitamente vitoriosos sobre o pecado (1 Jo 1:8), mas esse ainda deve ser o nosso objetivo.

Com a ajuda de Deus, e ao seguir os princípios da Sua Palavra, podemos progressivamente vencer o pecado e nos tornar mais e mais como Cristo.

 O que é pecado? 

Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em 1 Jo 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” A Bíblia diz em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.”

O que é a Lei de Deus? Deus escreveu a Sua Lei com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra. A Bíblia diz em Êxodo 20:3-17

“[1]Não terás outros deuses diante de mim.

[2]Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

[3]Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

[4]Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

[5]Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

[6]Não matarás.

[7]Não adulterarás.

[8]Não furtarás.

[9]Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

[10]Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”

Os princípios básicos da lei de Deus resumem-se numa só palavra - Amor.

A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento.

E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

O pecado sai de dentro de nós. A Bíblia diz em Marcos 7:20-23 “E prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina. Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.”

Ninguém é melhor que os outros porque todos pecamos. A Bíblia diz em Romanos 3:9-10 “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um.”

O pecado obscurece nosso entendimento sobre as coisas de Deus, pois para compreender as ações de Deus precisamos de fé, e esta é a primeira a ser afetada quando pecamos. Assim nosso relacionamento adquire um vácuo formado pela culpa. Perdemos a fé no amor e no perdão de Deus, esquecemos que um Deus de amor só sabe amar.

Quando pecamos nos sentimos abandonados, sozinhos, com uma tremenda ausência do Senhor. O interessante é que nós é que nos ausentamos, não percebemos, mas somos nós que ficamos em silêncio diante de Deus. Ele continua onde sempre esteve, mas nós fugimos e permanecemos em constante fuga.

Lembro que quando fazia algo que desagradava minha mãe, a presença dela me incomodava, pois sabia que ela não concordava com o que eu tinha feito. E como eu sempre esperava carinho dela, saber que eu não o merecia fazia com que me afastasse.

Com Deus é a mesma coisa, é lógico que sabemos que não merecemos o amor dele, mas quando pecamos sentimos que merecemos menos ainda e assim nos isolamos.

O pecado não nos deixa perceber o amor imutável de Deus, “O filho pródigo” vivenciou isso, sua mente não conseguia absorver um possível perdão de seu pai por isso resolve se apresentar pedindo para ser um empregado, o pecado faz-nos sentir pior do que somos e nos faz imaginar Deus pelo que nos tornamos.

O pecado também tende a nos tirar a alegria, que é um dos frutos do relacionamento amoroso que desenvolvemos com Deus.

Com o pecado voltamos a buscar as alegrias fúteis do mundo. Visto que nossa alegria antes era celebrarmos com Deus a vida que Ele nos deu, agora buscamos outras celebrações vazias, pois ao nos afastarmos dele perdemos a vida que está nele “Deus nos deu a vida eterna e esta vida está no seu filho.

Aquele que tem o filho tem a vida; aquele que não tem o filho de Deus não tem a vida” I Jo 5.11-12 perdemos assim a alegria que a vida eterna revelada em Jesus nos dá.

O pecado nos tira a paz. Sempre que penso em paz é inevitável não pensar em seus opostos: guerra, confusão, tribulação. A ausência da paz traz sempre um de seus opostos à tona. Jesus é o Príncipe da Paz, é nele que a Paz se manifesta, longe dele ela simplesmente desaparece. Toda a paz que o mundo precisa está nele.

Ele é aquele que não veio “...pisar a cana quebrada, nem apagar a chama que fumega”, “Que não veio condenar mais salvar” e que afirmou categoricamente “Vim para que tenham vida”.

E por fim o pecado nos tira o privilégio de orarmos e vermos nossas orações sendo respondidas, porque quando pecamos não conseguimos mais pedir segundo a vontade de Deus “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei”.

Com esse entendimento do pecado podemos ver então a importância de um genuíno arrependimento, de uma volta para Deus que irá produzir restauração e recomeço.

Quando alguém acostuma com o pecado, torna se escravo dele, e muitas vezes, cometem as maiores loucuras e nem se dão conta que estão pecando.

O pecado sega as pessoas, e não as deixam ver as suas falhas, pra ele tudo é normal, tudo é festa.

Ele só vai dar conta de seus erros pecaminosos, quando começarem surgir conseqüências, causadas pelos seus atos reprováveis.

Ou então depois que alguém lhe abrir os olhos e mostrar o quanto está sendo ridículo, e fazer com que ele pare e pense em seus atos.

Isto pouco valerá se a causa de qualquer mudança não for por motivo muito especial, que seria uma transformação de Espírito, que só se consegue através do perdão de Deus.

Mas que para isto envolve um fator muito importante, que é o do arrependimento, mas como poderá alguém arrepender-se de qualquer coisa sem que haja a manifestação direta do Espírito Santo de Deus?

Isto é humanamente impossível, pois para haver perdão em primeiro lugar, terá que se humilhar e pedir perdão, e é aí que entra a pregação do Evangelho.

Pois ele precisa ouvir e arrepender-se de seus pecados e aceitar o plano de Deus para sua salvação.

Crendo em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e aprender que ele morreu na cruz para remissão de nossos pecados.

Caso aconteça à transformação, os seus pecados são lavados, e ele passa a se sentir mais leve e aliviado.

o As conseqüências do pecado

O pecado sempre traz conseqüências, ainda que não sejam imediatas.

MORTE (Três tipos) – Gn 2.17“...porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”

• Morte Moral – I Tm 5.6 “Mas o que vive em deleites, vivendo está morta” Aparentemente a pessoa está viva, mas moralmente ela está morta,

Adão e Eva quando pecaram moralmente eles estavam destruídos, bem vimos que eles fugiram da presença do Senhor, Jacó também estava destruído e fugiu da presença de seu irmão, viver no deleites que é os prazeres desse mundo levou à morte moral, no caso da mulher adultera moralmente ela estava morta, não tinha moral pra nada.

Jacó também não tinha moral nenhuma, mas o Senhor o ressuscita no caso da mulher adultera ele disse eu te perdôo, vai-te e não peques mais. Rm 8.1 “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...”. No caso de Jacó, Deus mudou seu nome de enganador para Israel que significa “ele luta por Deus”.

• Morte Espiritual 

Ef 2.1 “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” Essa morte é a separação do homem com Deus, Adão não só morreu moralmente, mas também espiritualmente, aquela comunhão que era constante dia a dia não existia mais o pecado fez essa divisão, a morte espiritual também pode acontecer na Ceia do Senhor por não saber discernir o corpo de Cristo e por isso há muitos que dormem.

Outra passagem se encontra em Ez 18.4 “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá” aqui se trata da morte no sentido espiritual, pois há possibilidade da própria pessoa reverter o quadro.

(Ez 18.21) “ Mas se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu e guardar todos os meus estatutos, e proceder com retidão e justiça, certamente viverá e não morrerá”

• Morte Física – Hb 9.27 “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.” Essa morte é o grande enigma para todos, mas não gostamos de falar sobre a morte física, ela é real.

Logo após a queda do homem, ao pecar, Deus disse: Gn 3.19 “ No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.

Porém a morte eterna é a expansão e continuação da morte espiritual, a morte física fundida à morte espiritual resulta na morte eterna é compreendida como a eterna separação de Deus.

Isso se dará após o juízo final, que é o julgamento dos mortos sem Cristo. João declara isso com a “Segunda Morte” Ap 20.6 “ Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos”.

Quando o homem foi contaminado pelo pecado, as conseqüências foram sentidas pôr toda a humanidade, Rm 3:23.

A sua contaminação somente pode ser comparado a picada de uma serpente pois ela pica e espera que sua vitima seja infectada através da circulação sanguínea que leva o veneno pôr todo corpo, o pecado quando contaminou, 2 Co 11:3. O homem a partir deste momento começou a se deteriorar ( Rm 5:12).

Podemos falar que após o pecado de Adão todos os demais pecaram ficando todos contaminados Rm 5:12 Sendo o seu Salário a morte Rm 6:23. Deixado o homem escravo, sujeito a destruição (Sodoma e Gomorra) Quando ló viu a primeira vez era linda Gn 13:10, quando conviveu nela teve de sair correndo Gn 19:28

a) O Pecado Traz Vergonha Perante DEUS

A profecia de Isaias no Cap. 59:2 "mas as vossas iniqüidade fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça" A primeira atitude do homem após o pecado foi esconder( Gn 3:10).

Deus é Santo e o pecado não pode se misturar com a santidade ( 1 Co 3:17) Quando Deus chega a dizer que nossos pecados fazem separação (divisão ) entre o homem e Deus. Através de seus pecados mostra a vergonha provocada pela desobediência ao seu Criador.

Trazendo a vergonha o pecado também trás a culpabilidade, diante de Deus, quando fazemos alguma coisa que não agrada qualquer pessoa , muitas vezes temos vergonha de nos mostrar ou até falar sobre o assunto, quando a pessoa é Deus, e quando pecamos devemos sentir envergonhados, pois foi mais um ato de fracasso que temos diante daquele que nos criou para que dominasse, se não podemos dominar nem nossos pensamentos ou atos , como vamos dominar aquilo que Deus nos colocou como administradores?

b) Com o Pecado Perdemos a Comunhão com Deus

"E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não fiquemos confundidos diante dele na sua vinda." (1 Jo 2:28) Uma das conseqüências do pecado é a perda da comunhão com Deus, Js 7:11.

A Palavra de Deus no versículo acima diz que devemos permanecer, não podemos ficar confundidos de hipótese alguma, pois o pecado trás a separação, e duas pessoas separadas como chegaram ao mesmo objetivo? Sl 66:18.

O homem sem comunhão com Deus è a mesma coisa que um avião no alto céu e derrepente perder seu piloto, ele vai continuar a voar, mas o seu fim e ser totalmente destruído pois não terá rumo, Is 64:7 O homem tem que ser dirigido pôr seu criador , pois ele è que nos conduz, o homem sem Deus e como um navio em auto mar sem leme , vai vagar ate afundar.

c) O Pecado Traz Engano

Apesar das aparência que muitas pessoas demonstram, vivendo uma vida pecaminosa, eles vivem enganosamente Os 5:6. Muitos crentes ficam até preocupados porque "a" ou "b" tem uma vida abençoada sendo um ímpio e o cristão obediente passa pôr privações (2 Tm 3:13) "Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. Am 9:2

Mas estas pessoas estão sendo enganados a eles mesmos.

"Porque o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e pôr ele me matou." Rm 7:11 o homem tem sido enganado pôr Satanás pelo ato do pecado quando o próprio falou a Jesus "te darei tudo se prostrado me adorares, para Satanás seria uma grande vitoria mas para Jesus e a raça humana seria o caos, pecado trás engano , muitas pessoas vivem no pecado mas falta-lhes sempre alguma coisa.

1. A. O pecado destrói pessoas

2. O pecado destrói o prazer

3. O pecado destrói a prosperidade

4. O pecado destrói a pureza

5. O pecado destrói a vida de oração

6. O pecado destrói a paz

7. O pecado destrói a produtividade

8. A perda do testemunho

9. A perda da oportunidade para o serviço na casa de Deus

O estado da alma

A natureza mental e moral dos seres humanos ficou corrompida; (Gn 6.5,12). O pecador tornou-se escravo do pecado e de Satanás; (Rm 6.16).

Aquilo que é mau e prejudicial está sempre à mão para ser praticado. O Bem é algo que passou para segundo plano. Uma alma em pecado inverteu os valores e deixou de viver conforme os padrões divinos. É por isso que a Escritura diz estarem todos mortos em ofensas e pecados; (Ef. 2.1). Estando vivos fisicamente, na realidade estão mortos porque deixa-ram de viver a vida de Deus.

A mente natural tem inclinações carnais e constitui-se inimiga de Deus, que é um Ser santo e espiritual; (Rm 8.7,8). A mente carnal é controlada pelo príncipe satânico a fim de fazer o que desagrada a Deus; (Ef 2.2).

Desta maneira, todos ficaram debaixo da maldição, pela desobediência à vontade divina; (Gl 3.10). Um dia, muitos ouvirão esta maldição da rejeição: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, pre¬pa¬rado para o diabo e seus anjos;” (Mt 25.41).

Esta é a situação mais trágica que um indivíduo poderá experimentar. Sabendo que poderia desfrutar de boa companhia na presença de Deus, e foi rejeitado em virtude da sua péssima escolha é um tremendo inferno; porque a separação tem sempre causado angústia e dor permanente.

A este respeito será conveniente transcrever uma esclarecedora parábola contada pelo Senhor Jesus: “Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro que jazia cheio de chagas à porta daquele.

E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.

E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado. E no Hades ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. E clamando ele disse: Abraão.

Meu pai, tem misericórdia de mim e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado, e tu atormentado.

E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá;” (Lc 16.19 – 26).

Evite o pecado; não faça provisão para o pecado, não dar ocasião ao pecado.
No entanto, se você tem pecado veja as quatro formas de vencê-lo:

I. O Espírito Santo.

Deus nos deu o Espírito Santo para que possamos ser vitoriosos na vida cristã. Deus contrasta os feitos da carne com o fruto do Espírito em Gl 5:16-25. Nessa passagem, somos chamados a andar no Espírito.

Todos os crentes já possuem o Espírito Santo, mas esta passagem nos diz que precisamos andar no Espírito, cedendo ao Seu controle. Isto significa escolher consistentemente seguir a direção do Espírito Santo em nossas vidas ao invés de seguir a carne.

A diferença que o Espírito Santo pode fazer é demonstrada na vida de Pedro, o qual, antes de ser cheio do Espírito Santo, negou Jesus três vezes -- e isso depois de dizer que seguiria a Cristo até a morte. Depois de ser cheio do Espírito, ele falou abertamente e fortemente com os judeus no Pentecostes.

Andamos no Espírito quando tentamos não apagar a Sua direção (como mencionado em 1 Ts 5:19) e ao invés disso buscamos estar cheios do Espírito (Ef 5:18-21).

Como se pode ser cheio do Espírito Santo? Em primeiro lugar, é escolha de Deus assim como era no Antigo Testamento.

Ele selecionou indivíduos para realizar uma obra que queria que fosse cumprida e encheu-os com o Seu Espírito (Gn 41:38; Êx 31:3; Nm 24:2; 1 Sm 10:10).

Há evidências em Ef 5:18-21; Cl 3:16 de que Deus escolhe encher aqueles que se abastecem com a Palavra de Deus. Isso nos leva ao segundo recurso.

A Palavra de Deus, a Bíblia, diz que Deus nos deu a Sua Palavra para nos equipar para toda boa obra (2 Tm 3:16-17). Ela nos ensina a como viver e em que acreditar, revela quando escolhemos caminhos errados, ajuda-nos a voltar ao caminho certo e a permanecer neste caminho.

Hb 4:12 nos diz que a Palavra de Deus é viva e eficaz, capaz de penetrar em nossos corações para erradicar e superar os pecados mais profundos do coração e da atitude. O salmista fala sobre o poder transformador da Palavra de Deus em Salmo 119.

Josué disse que a chave do sucesso para vencer seus inimigos era não se esquecer deste recurso, mas meditar nela dia e noite e obedecê-la.

Isto ele fez, mesmo quando o que Deus ordenou não fazia sentido (como uma estratégia militar), e esta foi a chave para a sua vitória em suas batalhas pela Terra Prometida.

II. A Bíblia é um recurso que muitas vezes não levamos a sério. 

Damos prova disso ao levarmos nossas Bíblias para a igreja ou ao lermos um devocional diário ou um capítulo por dia, mas falhamos em memorizá-la, meditar nela ou em aplicá-la em nossas vidas; falhamos em confessar os pecados que ela revela ou em louvar a Deus pelos Seus dons.

É importante, se você ainda não tiver o hábito de diariamente estudar e memorizar a Palavra de Deus, que você comece a fazê-lo.

Alguns acham que é útil começar um diário. Crie o hábito de não deixar a Palavra até que tenha escrito algo que aprendeu.

Alguns registram orações para Deus, pedindo-Lhe que os ajude a mudar nas áreas sobre as quais Ele falou aos seus corações. A Bíblia é a ferramenta que o Espírito usa em nossas vidas (Efésios 6:17), uma parte essencial e importante da armadura que Deus nos dá para lutarmos em nossas batalhas espirituais (Ef 6:12-18).

III. A oração. Novamente, é um recurso que os cristãos freqüentemente dão valor da boca para fora, mas que raramente usam.

Temos reuniões de oração, momentos de oração, etc., mas não usamos a oração da mesma forma que a igreja primitiva (At 3:1; 4:31; 6:4; 13:1-3).

Paulo repetidamente menciona como ele orava por aqueles a quem ministrava.

Deus nos deu promessas maravilhosas a respeito da oração (Mt 7:7-11, Lc 18:1-8, Jo 6:23-27, 1 Jo 5:14-15), e Paulo inclui a oração em sua passagem sobre como se preparar para a batalha espiritual (Ef 6:18).

Quão importante é a oração para vencer o pecado em nossas vidas? Temos as palavras de Cristo a Pedro no Jardim do Getsêmani, pouco antes da negação de Pedro. Enquanto Jesus ora, Pedro está dormindo. Jesus o acorda e diz: "Vigiem e orem para que não caiam em tentação.

O espírito está pronto, mas a carne é fraca"(Mateus 26:41). Nós, como Pedro, queremos fazer o que é certo, mas não encontramos forças.

Precisamos seguir o alerta de Deus para continuarmos buscando, batendo, pedindo - e Ele nos dará a força de que precisamos (Mt 7:7).

A oração não é uma fórmula mágica. A oração é simplesmente reconhecer nossas próprias limitações e o poder inesgotável de Deus e voltar-nos a Ele para encontrar a força de fazer o que Ele quer que façamos, não o que queremos fazer (1 Jo 5:14-15).

IV. A igreja.

A comunhão de outros crentes. Quando Jesus enviou Seus discípulos, Ele os enviou dois a dois (Mt 10:1).

Os missionários em Atos não saíram um de cada vez, mas em grupos de dois ou mais. Jesus ordena que não deixemos de congregar-nos juntos, mas que usemos esse tempo para encorajar uns aos outros em amor e boas obras (Hb 10:24).

Ele nos diz para confessarmos os nossos pecados uns aos outros (Tg 5:16). Na literatura sapiencial do Antigo Testamento, aprendemos que como o ferro afia o ferro, um homem afia o outro (Pv 27:17). Há força em grupos (Ec 4:11-12).

Muitos cristãos acham que ter um parceiro para prestação de contas pode ser um benefício enorme em superar pecados teimosos. Ter uma outra pessoa que possa falar com você, orar com você, encorajá-lo e até mesmo repreendê-lo é de grande valor.

A tentação é comum a todos nós (1 Co 10:13). Ter um parceiro ou um grupo de prestação de contas pode nos dar a dose final de encorajamento e motivação de que precisamos para superar até mesmo os mais teimosos dos pecados.

Às vezes a vitória sobre o pecado vem rapidamente. Outras vezes, a vitória vem mais devagar.

Deus prometeu que ao fazermos uso de Seus recursos, Ele vai progressivamente trazer mudanças em nossas vidas.

Podemos perseverar em nossos esforços para vencer o pecado porque sabemos que Ele é fiel às Suas promessas.

O Senhor dá-nos a devida instrução acerca do estado da alma, tanto em vida como após a morte, para que ninguém fique ignorante quanto a estas coi¬sas de suprema importância.

Por este motivo, convém aceitar o perdão conquistado por Jesus na cruz e pautar as nossas vidas pelas Sagradas Escrituras de modo a servir ao Deus vivo e verdadeiro conforme é do Seu agrado.

Importa que vivamos de acordo com os planos e a santa vontade do nosso Criador a fim de sentirmos continuamente a Sua proteção e bênção.

Assim, experimentaremos bem estar espiritual, físico e social, livre de sentimentos de culpa e condenação, e, finalmente, a vida eterna como recompensa da nossa fidelidade.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

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