domingo, 23 de setembro de 2012

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


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As sete características da verdadeira adoração



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

“Nesta oportunidade nós estaremos abrindo a Palavra de Deus que se encontra no evangelho de” João 4:23-24
"Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são adoradores assim que o Pai procura. Deus é espírito; e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade


A maioria dos cristãos estão familiarizados com o versículo da Bíblia em João 4:24, onde Jesus disse que devemos adorar a Deus em espírito e em verdade, mas quantos de nós realmente fazemos o que Ele diz? Você sabe como adorar a Deus em espírito e em verdade? Tem certeza de que Deus aceita a sua atual forma de adoração? Você adora a Deus, de acordo com as Escrituras?

O apóstolo Paulo descreve perfeitamente a verdadeira adoração em Romanos 12:1-2: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Esta passagem contém todos os elementos da verdadeira adoração. Primeiro, existe a motivação para a adoração: “as misericórdias de Deus.” Misericórdias de Deus são tudo o que Ele nos tem dado que não merecemos: amor eterno, a graça eterna, o Espírito Santo, a paz eterna, a fé salvadora, sabedoria, esperança, paciência, bondade, honra, glória, justiça, segurança, vida eterna, perdão, reconciliação, justificação, santificação, e muito mais. O conhecimento e a compreensão destes presentes incríveis nos motiva para derramar louvor e agradecimento, em  outras palavras, adoração!

Também na passagem há uma descrição da forma de nossa adoração: “apresentar os vossos corpos em sacrifício vivo, santo”. Apresentando os nossos corpos significa dar a Deus tudo de nós mesmos.

 A referência ao nosso corpo, aqui, significa todas as nossas faculdades humanas, toda a nossa humanidade, nossos corações, mentes, mãos, pensamentos, atitudes, tudo o que estão a ser  apresentado a Deus. Em outras palavras, necessitamos dar o controle dessas coisas a Ele, assim como um sacrifício literal foi totalmente dado a Deus no altar.

 Mas como você pode perguntar? Novamente, a passagem é clara: “pela renovação da vossa mente”. Renovamos nossas mentes diariamente purificando-a da sabedoria “do mundo” e substituindo-a com “a verdadeira  sabedoria” que vem de Deus. Nós adoramos a Deus com nossa mente renovada e limpa, não com  nossas emoções. A primeira carta aos Coríntios 2:16 nos diz que temos “a mente de Cristo”, não as emoções de Cristo.

Há apenas uma maneira de renovar nossas mentes, e que é pela Palavra de Deus. É a verdade, o conhecimento da Palavra de Deus, que é o conhecimento da misericórdia de Deus, e estamos de volta onde começamos. Para saber a verdade, acreditar na verdade, para ter convicção sobre a verdade, e amar a verdade, naturalmente resultará em verdadeiro culto espiritual. É a convicção seguida de afeto, carinho que é uma resposta à verdade, e não a qualquer estímulo externo.

A verdadeira adoração é adoração centrada em Deus. As pessoas sempre estão pensando aonde devem adorar, ou que música que se deve cantar no culto, e que aparência o culto tem para pessoas novas. Focalizando nessas coisas se perde o ponto de vista.

Jesus nos diz que os verdadeiros adoradores “adorarão (Deus) em espírito e em verdade” (Jo 4:24). Isso significa que adoramos do coração, da maneira que Deus nos criou. A adoração pode incluir oração, ler a Palavra de Deus com um coração aberto, cantando, participando em comunhão, e servir aos outros. Ele não se limita a um ato, mas é bem feito quando o coração e atitude da pessoa estão no lugar certo.

Também é importante saber que a adoração é reservada somente para Deus. Só Ele é digno e nenhum dos seus servos (Ap 19:10). Nós não devemos adorar aos santos, profetas, estátuas, anjos, todos os falsos deuses, ou Maria, a mãe de Jesus.

Adoração é feita para Deus, porque Ele merece e para o Seu prazer somente. A adoração pode ser o elogio público a Deus (Sl 22:22, 35:18) em um ambiente congregacional, onde podemos proclamar, através da oração e louvor a nossa adoração e gratidão ao Senhor e o que Ele tem feito por nós. A verdadeira adoração é sentida interiormente, e depois sai através de nossas ações. “Imitando outras pessoas” por obrigação está desagradando a Deus e é feito completamente em  vão. Deus pode ver através de toda a hipocrisia, que Ele odeia. Ele demonstra isso em Amós 5:21-24, quando Ele fala sobre o julgamento que vem.

A verdadeira adoração não se limita ao que fazemos na igreja ou elogio aberto, embora estas coisas são boas e  nos é dito na Bíblia para fazê-las. É o reconhecimento de Deus e todo o Seu poder e glória em tudo que fazemos. A mais alta forma de louvor e adoração é a obediência a Ele e a Sua Palavra. Para fazer isso, devemos conhecer Deus, não podemos ser ignorantes Dele. Adoração é glorificar e exaltar a Deus, mostrando nossa admiração e lealdade ao nosso Pai celestial.

Vejamos agora “As sete características da verdadeira adoração”

I.                   O significado da adoração

A palavra hebraica hitawa significa prostrar-se ou curvar-se. Quando examinamos a Bíblia, descobrimos muitos exemplos; “E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou” (Êxodo 34:8); “Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do SENHOR, que nos criou” (Salmos 95:6); “Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre” (II Crônicas 7:3).

No NT a palavra é proscuneo. “Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono” (Ap 4:10).

As expressões “encurvaram com o rosto em terra” ou “curvar-se para a terra” está freqüentemente associada à adoração a Deus. Isto não significa que devemos encurvar-nos com o rosto em terra cada vez que adoramos a Deus ou mesmo que isto sempre acontecia em todos os atos de adoração mencionados na Bíblia. Essa é uma atitude simbólica; por esta razão, é importante indagarmos o que significa e qual seu propósito.

Essa atitude expressa mais do que uma demonstração de amor por alguém. Se você ama seu esposo ou sua esposa, não se prostra diante dele (a) ou curva-se com o rosto em terra. Ora, a atitude de prostrar-se significa mais do que respeito. Entretanto, por mais que respeite seus superiores no trabalho, você não se lança ao chão diante deles. Prostrar-se diante de alguém significa reconhecê-lo como seu senhor. Você é servo dele, e ele é seu senhor. Ele dá as ordens, e você tem de obedecê-las.

Em hebraico, significa ajoelhar-se, dobrar-se diante do Senhor. Em grego, significa aproximar-se dEle e beijar a Sua mão. Em outras palavras, é entregar-nos e dar tudo a Ele. Deus deseja que declaremos que Ele é Deus e que só Ele o é. Na oração que o Senhor nos ensinou, dizemos “santificado seja o teu nome” (Mateus 6.9b), isto é, Teu nome seja separado como especial, majestoso, incomparável, santo. Só o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo pode ser chamado de Deus. Hoje se tornou um nome comum e geral: deus. Mas um dia será específico e santo. Somente Jeová será assim chamado.
Satanás teme a adoração ao Senhor porque ele pretende ser adorado. Uma das revelações especiais ocorridas durante a tentação de Jesus no deserto foi sobre a intenção de Satanás e a forte resposta de Jesus, citando Deuteronômio 6.13: “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto” (Mt 4.10).


Conhecer a Deus como Pai é estabelecer um relacionamento pessoal, mas conhecê-Lo como Deus é reconhecer Seu lugar exaltado, único em todo o universo. Adorar é, pois, reconhecer que Ele é Deus, o único Deus e que eu sou um homem apenas, criatura dEle. Quando o reconheço como o Pai sou salvo e erguido à Sua presença como filho. Quando O reconheço como Deus, caio humildemente aos Seus pés e O adoro. Como diz o salmista: “Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade” (Sl 29.2). Ler também com atenção Salmo 5.7.


Verdadeira adoração não tem a ver com canções, vocais, bandas ou corais. Todas essas coisas contribuem para uma grande expressão de adoração, mas a essência da adoração é quando seu coração e alma e todo o seu ser estão ligados e adoram o Espírito de Deus.
A maioria das pessoas está mais acostumada com adoração congregacional como uma igreja, mas é quando você adora um a um, como um amante de Cristo que você entra em uma intimidade onde estão só você e o Senhor, como nunca se viu antes.
Adoração é um ato de obediência do coração. É uma resposta que exige a plenitude de tudo o que você é, por amor ao Senhor pelo que Ele é, não apenas pelo que Ele faz.
Louvor, por sua vez, é uma explosão de ações de graças e fé. Não é apenas canções rápidas, mas um sacrifício de louvor que é freqüentemente ofertado até quando não se sente que deve louvar, até que você diz: " eu louvarei ao Senhor em todo o tempo, Seu louvor estará continuamente em meus lábios, eu irei a sua presença com ações de graças em meu coração e entrarei em seus átrios com louvor."
Adoração vai além do nosso sentimento, ou das circunstâncias que você está vivendo. Leva você a magnificente presença de Deus. "Dê ao Senhor a Glória do Seu nome: tragam uma oferta e venham diante dEle. Oh, adorai ao Senhor na beleza da sua santidade!" (2 Cr 16:29)
Adoração é alguma coisa que é vista pelos seus atos e não apenas pelas palavras que se fala ou canta. Não é um ritual. Você não vai a igreja e segue fórmulas. Adoração envolve o nosso coração, mente e vontade. Adoração é se dar totalmente, em toda verdade e honestidade, envolvendo e refletindo o amor e generosidade de Cristo.
A palavra adorar é um verbo, uma palavra de ação. Isto significa estar cheio de adoração, se prostrar, reverenciar, e permanecer na profundidade da beleza do Senhor.
Adoração é mais do que cantar belas canções na igreja. É mais do que instrumentos e música. Como um verdadeiro adorador, seu coração poderá adorar ao Senhor em todo o tempo, em todos os lugares e com toda a sua vida.
As escrituras dizem que devemos trazer uma oferta, embora você sinta que não tem nada a oferecer. Tudo o que Deus quer é o seu coração. Ele não precisa do seu talento, sua habilidade musical ou todas as coisas que você pode fazer - Ele quer você!
Nós podemos aprender muito com o salmista Davi. Como um jovem pastor de ovelhas, ele não era tão surpreendente - ele era simplesmente muito fiel e verdadeiramente amava a Deus. Deus viu o coração daquele servo e o descreveu como "eu encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda minha vontade." (At 13:22).
Você não tem que ser um grande cantor ou músico para ser um grande adorador. Mesmo estando em um corpo, ou como um indivíduo, abra o seu coração e adore ao Senhor com todo o seu ser. Isto é o que ele está pedindo.


II.                 Exemplos de falsa Adoração

Ø O Fariseu Simão – Lc 7; 36-47

Esse Homem Estava No Mesmo Lugar Em Que A Mulher Pecadora Estava, Ou Melhor, A Casa Era Dele. Ele Abriu As Portas De Sua Casa ,Permitiu Que Jesus Até Entrasse,Mas Criticou Quando Jesus Perdoou Aquela Mulher.O Fariseu Simão Não Reconheceu O Poder Perdoador De Jesus Cristo,Ele Não Se Envolveu Com Jesus,Não Permitiu Que Jesus Também Operasse Um Milagre De Libertação E Salvação Em Sua Própria Vida.Jesus Em Sua Casa,Ou Seja, Em Sua Vida Era Apenas Sinal De Status.

Ø Judas Iscariotes – Jo 12; 4-6

Apesar De Ser Um Homem Que Andava Com Jesus, Ouvia Seus Mandamentos E Via Seus Milagres, Judas Não Tinha Um Coração Adorador. Era Mesquinho,Ladrão,Crítico…Jesus Estava Com Ele,Mas Ele Não Estava Com Jesus.Ele Não Sabia O Que Era Adorar Em Espírito E Em Verdade.Louvava Com Os Lábios,Mas O Seu Coração Estava Longe De Deus.Suas Ações Demonstravam Uma Falsa Adoração.




III.              ATITUDES QUE IMPEDEM A ADORAÇÃO
Traumas e feridas emocionais não curadas (abusos, roubos, traições, palavras negativas, frustrações, decepções, perdas): Is 1: 5; Mt 11: 28-30;
Amargura, rancor, falta de perdão: Hb 12: 15;
Baixo-auto-estima, complexo de inferioridade ou de superioridade: Tg. 3:14; 1 Sm 18: 1-9;
Impureza, imoralidade: Gl 5:19; 1 Co 6:9,18;
Problemas de relacionamento, contendas, divisões: Rm. 13: 13; 1 Co. 1:10;
Língua ferina, fofoca, falar mal do próximo, julgá-lo: Tg 3: 8; 4:11,12.
Mentira: Rm 1: 25; 1 Jo 2: 21.


IV.              QUE SIGNIFICA ADORAR A DEUS EM ESPÍRITO?

a) Adoração pressupõe novo nascimento, Jo 3:5. Somente aqueles que passaram pela regeneração podem prestar adoração: “ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo", 1 Co 12: 3. O verdadeiro adorador é aquele que morreu para o mundo, teve os sentimentos mundanos sepultados e agora vive para Deus, Rm 6: 11. E o Senhor mesmo quem coloca em nossos lábios um novo cântico, SI 40: 3. Isso significa adoração em espírito, pois vem do Espírito de Cristo que habita em nós, Rm. 8: 9; I Co. 3: 16.
b) O valor da hinologia na adoração. Hinologia é a arte de recitar, cantar ou compor hinos. No Novo Testamento há, segundo os intérpretes, trechos de hinos cantados na igreja antiga. São composições nitidamente cristãs. Ex: Ef 5: 14; 1 Tm 3: 16; Fp 2: 6-11; CU: 15-20; Hb 1:3. Atualmente, há nas igrejas canções com ritmos até bonitos, mas com letras vazias de adoração, de expressão, de consciência, de Palavra de Deus, Ef 4: 29. Muitas músicas são plagiadas, sem consistência. E há ritmos que levam mais ao embalo do corpo do que ao louvor a Deus.
As letras das canções que entoamos refletem nossa fé, nossa teologia. Se muitos dos cânticos de hoje são pobres de conteúdo é porque, também, estamos doutrinariamente empobrecidos. Hinos edificantes foram esquecidos em muitas igrejas. Mas seu conteúdo é riquíssimo e inspirador. Por isso, devem ser cantados.
c) O momento de adoração não pode ser banalizado. Muitas igrejas estão sendo banalizadas, pois os púlpitos estão se tornando palcos de shows e o Senhor dos senhores não tem sido adorado, reverenciado e, muitas vezes, nem ao menos lembrado. Adorar a Deus em espírito é mais sério que às vezes temos pensado. O texto de Eclesiastes 5:1 parece ter sido riscado de muitas Bíblias: “Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus.”

V.                QUE SIGNIFICA ADORAR A DEUS EM VERDADE?
Quando Jesus disse que os verdadeiros adoradores adorariam o Pai “em verdade” referia-se à ausência da hipocrisia por parte dos adoradores. Quem adora “em verdade” tem coração sincero, íntegro. Jesus estava condenando o ritualismo judaico que impedia a realização de um culto sincero.
Ele se refere-se à atividade espiritual que não apenas envolve nosso corpo físico, mas também nosso espírito os atos principais não vistos.

Maria estava atenta quando disse: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” (Lc 1.46-47).

A menos que nosso espírito esteja adorando a Deus, nós não estaremos adorando ao Senhor verdadeiramente. “Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz.” (Rm 8:5-6).

Adorar, genuinamente, é voltar ao plano básico que Deus teve ao criar o homem; o companheirismo com ele. Essa camaradagem começa com a regeneração e continua com a santificação. Quando vemos Deus como ele é, uma atitude de adoração toma conta de nós, e somos movidos a responder à presença dele. Assim como os serafins que, ao verem a glória de Deus, clamaram: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos exércitos; a terra inteira está cheio da sua glória!” (Is 6:3).

Os discípulos testemunharam Jesus caminhando sobre as águas e viram o vento cessar. Desta forma, quando subiu ao barco, começaram a adorá-lo, dizendo; “Verdadeiramente és Filho de Deus!” (Mt 14:33).
Sendo assim, a adoração genuína não provém de uma auto-motivação nossa, ou algo que pode ser encontrado dentro de nós mesmos; é um fruto que brota de nosso coração quando percebemos quem é Deus.
Essa adoração está faltando em sua igreja? Se sim, lembre-se: a oração é uma parte essencial de sua preparação, especialmente para aqueles que a ministram. Nós também precisamos encorajar os cristãos a repararem qualquer relacionamento quebrado. Paulo ordena: “... que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade,” (1 Tm 2:8).

A igreja inteira é responsável por cuidar de todos os irmãos, “atentando que ninguém se exclua da graça de Deus; que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.” ( Hb 12:15).
a) Conhecer o objeto da verdade. Na Bíblia, Jesus é a verdade de Deus. Ele é a expressão do que Deus é, Jo. 14:6; Hb. 1: 3. Por isso, o cristão procura, a cada dia, crescer na graça e no conhecimento de quem é seu salvador e mestre.
b) Andar de acordo com os princípios do evangelho. Davi perguntou: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar?” E ele mesmo respondeu: “O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente.” SI.24:3,4. Se não há integridade, fidelidade ao Senhor, como poderemos prestar-lhe autêntica adoração? Adorar a Deus implica em muito mais que entoar alegres cânticos na igreja.
c) Adorar com sinceridade de coração. Em Isaías 1: 11-15 há dura condenação ao culto prestado de forma insincera. Sacrifícios e ofertas não significam real adoração. O profeta Oséias também trouxe uma palavra de condenação por causa da hipocrisia dos adoradores: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” Os 6: 6.

VI.              Exemplos da verdadeira adoração

Ø A Pecadora Que Ungiu Os Pés De Jesus – Lc 7; 37-38

A Bíblia Não Delata O Nome Dessa Mulher, Diz Apenas Que Ela Era Uma Pecadora. A Ação De Chorar, Beijar E Derramar Ungüento Aos Pés De Jesus, Demonstra Arrependimento De Pecados E Reconhecimento De Que Ele Era Digno De Ser Adorado,Pois Ele Era Santo E Poderoso.Ela O Reconheceu Como Salvador.Essa Adoração Pode Ser Considerada Verdadeira Pois Expressou Arrependimento,Quebrantamento E Entrega.

Ø Maria Unge Os Pés De Jesus – Jo 12; 3

Diferente Da Mulher Pecadora, Maria Era Crente E Até Já Tinha Experimentado Dos Milagres De Jesus, Mas A Sua Ação Diante De Jesus, Também Reflete Uma Verdadeira Adoração. A Ação De Maria Vai Além De Arrependimento, Quebrantamento E Reconhecimento,Nessa Adoração Podemos Perceber O Que Uma Vida Consagrada A Deus Pode Causar Em Outras Vidas E Até Mesmo Na História.O Cheiro Exalado Através Daquela Adoração,Era Uma Prévia Do Que Deus Faria Pela Humanidade Através Do Sacrifício Salvífico De Jesus.Aquele Cheiro Não Era Apenas O Cheiro Do Puro Nardo,Um Perfume Caro E Usado Apenas Em Ocasiões Especiais,Aquele Cheiro Era A Essência Que Todo Crente Deve Exalar,O Bom Perfume De Cristo.Devemos Desejar Ser O Bom Perfume,Que Por Onde Passa Deixa Rastro De Cristo.


VII.           RESULTADOS DA ADORAÇÃO
Quando o povo de Deus adora-o, podem ser observados vários resultados;

"O que significa orar sem cessar?"






Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!





Vamos meditar nesta oportunidade na epístola de Paulo aos 1 Ts 5:17,que diz: “Orai sem cessar” .

O apóstolo Paulo aconselha os cristãos a orar sem cessar, o que significa sem interrupção, sem suspensão, sem descansar. Então, põe-se a questão: como é possível estar a orar sem cessar?



Ø Contexto bíblico


O próprio  Paulo afirma que orava sem cessar pelos cristãos em Roma, de acordo com o texto de Romanos capítulo um: “Pois Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós, pedindo sempre em minhas orações que, afinal, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião para ir ter convosco.” (Rm 1:9,10). O que Paulo está dizendo é que não deixa de mencionar os cristãos de Roma nas suas orações. 
Encontramos algo semel­hante na sua primeira carta aos tessalonicenses, que diz: “…lembrando-nos sem cessar da vossa obra de fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 1:3) E na segunda carta consta: “Por isso nós, também, sem cessar damos graças a Deus.” (1 Ts 1:13). Isto quer dizer que de maneira alguma deixavam de lembrar-se da fé que eles manifestavam, e de modo nenhum cessavam de agradecer ao Senhor pela forma como tinham recebido a Palavra de Deus.
Por conseguinte, sem cessar significa ‘não omitir’ a oração, os cristãos, ou a gratidão, na ocasião apropriada para o fato. Dito doutra maneira seria: a vossa oração deve ser sem omissão na ocasião própria, no tempo determinado para o efeito. 
O salmista faz confissão da sua prática constante na oração: “Sete vezes no dia te louvo pelas tuas justas ordenanças.” (Sl 119:164). Da mesma sorte os inimigos de Daniel confessam o seu costume na oração: “Então responderam ao rei, dizendo-lhe: Esse Daniel, que é dos exilados de Judá, e não tem feito caso de ti, ó rei, nem do interdito que assinaste; antes três vezes por dia faz a sua oração.” (Dn 6:13). O que notamos nestas experiências é a fidelidade no processo da oração pessoal. Deus não aprecia a quantidade de tempo nem de vocabulário usados na oração. O que Ele aprecia é a sinceridade na adoração, na manifestação de dependência e no pedido segundo a necessidade do momento. Eis o que Isaías escreveu acerca do povo de Israel: “Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Is 1:15). Deste modo, nem o sacrifício de gastar muito tempo em oração servirá de alguma coisa.
Recordemos o que o Senhor Jesus ensinou acerca do mesmo tema: …“e quando orardes não sejais como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.” (Mt 6:5–8). Nota­mos ainda que a oração que segue o trecho anterior, chamada Pai Nosso, é muito curta, mas também muito definida, a qual deve servir de modelo para as nossas orações.
Encontramos um ótimo exemplo na oração de Ezequias, quando ele estava doente e às portas da morte: “Por aquele tempo Ezequias ficou doente, à morte. O profeta Isaías, filho de Amós, veio ter com ele e disse-lhe: Assim diz, o Senhor: Põe em ordem a tua casa porque morrerás, e não viverás. Então o rei virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo: Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitíssimo.” (2 Rs 20:1–3).
Apesar de a sua oração ser tão pequena, o Senhor ouviu a e respondeu imediatamente conforme o relato bíblico: “E sucedeu que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Sen­hor, dizendo: Volta e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o
 Senhor Deus de teu pai Davi: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas. Eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Sen­hor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos; e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor do meu servo Davi.” (2 Rs 20:4–6).
As bênçãos do céu não se recebem pelo muito falar diante de Deus, mas pela manifestação duma atitude correta perante Ele, como está escrito: “se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus peca­dos, e sararei a sua terra.” (2 Cr 7:14). Quando sabemos que Deus nos ouve não necessitamos de permanecer na oração, pois Ele já nos ouviu; o que precisamos é de confiar na possibilidade e na fidelidade de nosso Pai celestial para nos conceder o bem que lhe pedimos, como nos diz o autor de Hebreus: “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” (Hb 11:6).
Quando cremos nisto não permaneceremos indefinidamente na oração. Como somos ensinados em Marcos 11.22–24: “Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito. Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.” Literalmente, o grego contém este significado: “Tende fé proveniente de Deus”… “tudo o que pedirdes orando”… “crede que o recebestes e será vosso”. Portanto, podemos dizer: Não é grande fé que move montanhas, mas a minha fé na grandeza de Deus. Quando recebe­mos a revelação da solução para a dificuldade, podemos levantar-nos e entrar em ação.
Neste aspecto, contamos com a experiência de Jesus que, por motivo especial, passou a noite em oração: “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e pas­sou a noite toda em oração a Deus. Depois do amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.” (Lc 6:12). É justo acreditar que, enquanto o Senhor orava estaria formando a lista dos escolhidos, mas após ter completado essa lista, cessou a oração e de madrugada executou o seu plano. O mais importante é seguir o conselho do Senhor para manter uma íntima comunhão com Deus: “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6:6).
Noutra ocasião, após tomar a sua última Páscoa com os discípulos, Jesus dirigiu-se para o Jardim do Getsêmani e afastou-se para orar, levando consigo Pedro, Tiago e João. “E começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo… E adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou, dizendo: Meu Pai, se é possível passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”… (Mt 26:37–39). “Retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade… Deixando-os novamente, foi orar terceira vez, repetindo as mesmas palavras. Então voltou para os discípulos e disse-lhes: Dormi agora e descansai. Eis que é chegada a hora, e o Filho do homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores.” (Mt 26:42,44,45).

Obviamente, não pode significar que devemos estar com uma postura de cabeças baixas e olhos fechados o dia todo. Paulo não está se referindo a falar sem parar, mas uma atitude de consciência da presença de Deus e de render a Ele tudo o que fazemos o tempo todo. Todo momento que estamos acordados deve ser vivido com a consciência de que Deus está conosco e está ativamente envolvido em nossos pensamentos e ações.

Quando nossos pensamentos se voltam à preocupação, medo, desencorajamento e ira, devemos conscientemente e rapidamente tornar todo pensamento em oração e toda oração em ação de graças. Em sua carta aos Filipenses, Paulo nos comanda a não mais sermos ansiosos, mas pelo contrário: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (4:6).

Ele ensinou os crentes de Colossos a perseverarem “na oração, vigiando com ações de graças” (Cl 4:2). Paulo exortou os crentes da igreja de Éfeso a enxergarem oração como uma arma para ser usada em batalhas espirituais (Ef 6:18).


“Como os cavaleiros da antiguidade, sempre em batalha, nem sempre em seus cavalos avançando com suas lanças contra o seu adversário para fazê-lo cair do cavalo, mas sempre usando as armas que podiam alcançar.... Aqueles cavaleiros deprimidos geralmente dormiam em suas armaduras; então, até mesmo quando dormimos, ainda sim devemos estar no espírito de oração, para que se por acaso acordarmos de noite, ainda estaremos com Deus”.

Durante o percorrer do dia, oração deve ser a nossa primeira resposta a toda situação atemorizante, a todo pensamento ansioso, a toda tarefa indesejada que Deus comanda.

A falta de oração vai fazer com que paremos de depender da graça de Deus e passemos a depender de nós mesmos. Orar sem cessar é, em essência, dependência da comunhão com o Pai.

Para os Cristãos, oração é como respiração. Você não tem que pensar para respirar porque a atmosfera exerce pressão nos seus pulmões e o força a respirar. Por isso é mais difícil prender a respiração do que respirar. Semelhantemente, quando nascemos de novo e passamos a fazer parte da família de Deus, entramos em uma atmosfera espiritual onde a presença e graça de Deus exercem pressão, ou influência, nas nossas vidas. Oração é a resposta normal a essa pressão. Como crentes, temos todos entrado na atmosfera divina para respirar o ar da oração. Só então podemos sobreviver na escuridão desse mundo.

Infelizmente, muitos crentes prendem sua respiração espiritual por muito tempo, achando que breve momentos com Deus são suficientes para sobreviverem. No entanto, tanta restrição do influxo espiritual é causada por desejos pecaminosos. O fato é que todo crente deve estar continuamente na presença de Deus e constantemente respirando Suas verdades para serem completamente funcionais.

Porque fazemos parte de uma sociedade livre e próspera, é mais fácil para os Cristãos se sentirem seguros ao presumir – ao invés de depender – da graça de Deus. Muitos crentes ficam satisfeitos com as bênçãos físicas e têm pouco desejo por bênçãos espirituais. Ao se tornarem tão dependentes dos seus recursos físicos, eles acham que pouco precisam dos recursos espirituais. Quando programas, métodos e dinheiro produzem resultados impressionantes, há uma inclinação para confundir sucesso humano com benção divina.

Cristãos podem na verdade se comportar como humanistas, vivendo como se Deus não fosse necessário. Quando isso acontece, desejo ardente por Deus e necessidade de Sua ajuda vão estar faltando, assim como o Seu poder. Por causa desse grande – e comum – perigo, Paulo encorajou os Cristãos a orar “em todo tempo” (Ef 6.18) e a perseverar na oração (Cl 4:2). Oração contínua, persistente e incessante é uma parte fundamental da vida Cristã que tem sua origem na dependência em Deus.


Podemos orar ao SENHOR de diversas formas e lugares. Podemos orar de joelhos, em pé, sentados, deitados, agachado. A oração ao SENHOR é uma conversa (SINCERA) do filho (nós)com o PAI, Todo Poderoso. E pode ser feita, em casa, na igreja, no ônibus ou trem, andando na rua. O importante é “conversar“ com o SENHOR e aguardar sua resposta com paciência.

Que Deus nos ajude a orar em todo o tempo aonde e como estivermos em nome de Jesus, amém!

As dez Lições de Uma Batalha Perdida



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!





Vamos meditar na Palavra de Deus no Livro de Josué 7.1.
“E prevaricaram os filhos de Israel no anátema; porque Acã, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel”


A chegada de Israel deixou os povos da região com medo. Os escravos que saíram do Egito 40 anos antes estavam reduzindo a nada todos os reis e exércitos que ousavam desafiá-los. Agora, esta grande ameaça chegou à terra de Canaã. Chegaram à terra conduzidos por Josué, o líder escolhido pelo próprio Deus.
 Entraram por um milagre. Quando os sacerdotes chegaram à beira do rio Jordão, as águas pararam e o povo atravessou em terra seca. Uma vez que entraram na terra, os israelitas esperaram antes de começar suas conquistas. Primeiro, eles se dedicaram ao Senhor através da circuncisão. Depois, participaram da Páscoa, uma festa de grande importância. Leia os detalhes nos primeiros cinco capítulos do livro de Josué.

O pecado é um dos maiores problemas da humanidade e por isso quando cometidos deixam uma série de conseqüências. Quantos sofrimentos as pessoas experimentaram no passado e no presente, cujos motivos foram às iniqüidades praticadas. A desobediência tem um grande poder de destruição, seja para a pessoa, família, igreja e até uma nação inteira.

Os israelitas estavam amargando uma derrota na guerra diante dos seus inimigos, entretanto algo estava dando errado, pois não era comum o povo de Deus dá as costas para os inimigos, mas tudo tem o porquê, Discorreremos neste assunto sobre a situação de Israel, a decepção de Josué, o encorajamento, e a resolução do problema.



Vamos analisar agora o texto de Josué 6:16-19:
E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade.
Porém a cidade será anátema ao Senhor, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não toqueis nem tomeis alguma coisa dele, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o perturbeis.
Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor; irão ao tesouro do Senhor.
Aqui Josué declara qual seria o destino do despojo de Jericó: Prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor, o restante deveria ser destruído. No início do capítulo seguinte o texto declara:
E TRANSGREDIRAM os filhos de Israel no anátema; porque Acã filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zerá, da tribo de Judá, tomou do anátema, e a ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel. (Js 7.1)
Já no versículo vinte e um Acã confessa o que de fato ele pegou, fazendo com que DEUS não estivesse com o povo na guerra contra Aí, permitindo que Israel fosse vencido pelos seus inimigos e é sobre isto que gostaria de comentar.
Quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos ciclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta ciclos, cobicei-os e tomei-os; e eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata por baixo dela. (Js 7.21)


I.                   A natureza do pecado de Acã

“vi entre os despojos uma boa capa babilônica” A Babilônia sempre representou na Bíblia os valores destorcidos do mundo e quando Acã rouba algo considerado maldito e ainda coloca dentro de sua tenda e faz o que muitas vezes fazemos em nossas vidas ao trazer para o nosso lar “capas babilônicas”.

Hoje os valores do mundo têm feito parte da vida do cristão de uma forma muito sutil, através de modismos, televisão, músicas, vocabulário usado em novelas que mesmo não sendo acompanhadas por alguns, chegam até dentro dos lares através de mudanças de comportamento que estas novelas geram na sociedade como um todo. O grande desafio nestes nossos dias é não conformar e sim transformar, é compreender que o “anátema” não deve nos atrair, e por ser “anátema” seu fim é a destruição.
“e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro, do peso de cinqüenta siclos” Como você já deve ter percebido, desta vez Acã roubou aquilo que era do Senhor já que toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao Senhor. Muitos neste momento devem pensar que vou falar de dízimos e ofertas e de fato, se aplica. Acã tomou para si o que deveria ser consagrado ao Senhor e nós fazemos isto quando retemos a parte de nossos bens que não nos pertencem. Mas vou mais longe e afirmo que TUDO que deveria ser consagrado ao Senhor e nós guardamos, estamos pecando como Acã e este tudo incluí nossos bens, o dons que DEUS tem nos dado, nossas habilidades, nossa vida.

II.                 A batalha contra Jericó (Josué 6)

O  povo de Israel, guiado por Deus, iniciou uma série de batalhas, atacando a   cidade de Jericó. Era uma cidade grande e bem fortificada, e a estratégia  usada por Josué não fazia nenhum sentido em termos militares. Mas, quando o povo obedeceu a Deus e marchou ao redor da cidade 13 vezes, tocou as trombetas e gritou, as muralhas da cidade caíram. Eles tomaram a cidade com facilidade inédita, e os habitantes das outras cidades da terra ficaram aterrorizados.

III.              Exemplos de homens que tentaram esconder seu pecado de Deus:
1. Adão – Tentou se esconder por trás de uma árvore: (Gn 3.8-10);
2. Caim – Tentou esconder a morte de Abel (Gn 4.8-10);
3. Moisés – Tentou esconder o egípcio na areia (Êx 2.11-12);
4. Davi – Tentou esconder seu adultério e homicídio (2 Sm 11.27);
5. Os irmãos de José: Tentaram esconder o pecado do pai (Gn 37.29-33; 45.25-28).

IV.              Conseqüências do Pecado de Acã
O fim da história é muito triste, pois Israel perdeu uma batalha, já que o Senhor afirmou que não estaria com Israel até que o anátema fosse desarraigado do meio do povo. Deus revelou aquele pecado à medida que o povo se santificou.
Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos; porquanto estão amaldiçoados; não serei mais convosco, se não desarraigardes o anátema do meio de vós.
Levanta-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: Anátema há no meio de ti, Israel; diante dos teus inimigos não poderás suster-te, até que tireis o anátema do meio de vós.
Já Acã, foi apedrejado com todos os seus bens, animais e família. Este é um ponto complicado de entendermos, já que a própria Palavra nos diz que “a alma que pecar, esta morrerá” e não quero entrar no mérito da questão agora. Mas uma verdade é incontestável: Todos que estão ao nosso redor sofrem as conseqüências dos nossos pecados, alguns mais diretamente como nossos filhos, esposa. Outros de forma indireta como a igreja, amigos, sociedade.
V.                A segunda batalha contra Ai (Josué 8)

Uma vez que o pecado foi removido, o exército de Israel voltou à batalha. A segunda batalha foi bem diferente. Deus acompanhou o povo e entregou aquela cidade, com todos os seus 12.000 moradores, nas mãos dos israelitas. Por meio dessas duas batalhas, Deus deixou bem claro que as conquistas em Canaã não seriam alcançadas por causa da força militar do povo, mas através da fidelidade espiritual. Deus entregaria os inimigos aos israelitas fiéis, ou entregaria os israelitas infiéis aos inimigos. Tudo dependia da obediência do povo.

VI.              Lições para nós




Observe o efeito deletério do pecado e a autoconfiança desprovida da bênção de Deus. A cidade de Ai estava em menor número: “Não suba todo o povo; subam uns dois  ou três mil homens, a ferir Ai; não fatigueis ali todo povo, porque são poucos os inimigos” (7.3). Consideravam-se vitoriosos pela pequenez do exército de Ai, entretanto, foram derrotados e humilhados.

Neste episódio, Josué ouve os espias e fracassa (7.2,3). Depois ouve a Deus e triunfa (7.7-15). Por que não fez o inverso? Por que não consultou a Deus?

A derrota de Israel em Ai serve como um exemplo importante para nós. O pecado  escondido de uma pessoa custou dúzias de vidas e ameaçou o bem-estar de uma   nação inteira. Considere estas dez lições:


1.      Uma poderosa vitória ontem, não garante uma pequena vitória amanhã;

2.      Apesar de os fatos estarem a nosso favor, é melhor consultar e confiar em Deus. Orar, mesmo por aquilo que parece óbvio, é uma demonstração de submissão irrestrita ao Senhor.

3.      É sempre melhor ouvir a Deus do que os homens, até mesmo quando os fatos e as coisas estão evidentes. Como afirma o Salmo 118.8: "É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem".

4.      Depender de Deus significa dar prioridade a Deus em tudo.

5.      A santificação é indispensável à vitória. A santificação de ontem garante a vitória de hoje. Todavia, para vencermos depois de amanhã é necessário continuar o processo iniciado anteontem (7.13).

6.      Muitos cristãos fracassam mesmo quando a batalha é pequena, mesmo quando o inimigo, seja ele qual for, não se apresenta renhido, tudo isso porque prefere confiar na própria força, méritos, inteligência e justiça.

7.      O justo confia e consulta o Senhor e não se aparta Dele! Sabe que, grande ou pequeno o problema, quem o faz triunfar é Cristo.

8.     A importância da obediência. Podemos imaginar Acã ou outros israelitas tentando justificar seu pecado. Um pouco de ouro ou prata faz mal? Tem alguma coisa errada em possuir uma capa importada? O problema não está na coisa em si, mas no fato que Deus havia proibido que os israelitas tomassem qualquer coisa de Jericó.

9.     Hoje, pode ser que você não entenda o porquê de algumas regras que Deus nos deu. Faz mal satisfazer algum determinado desejo da carne? Tem problema em tomar uma cervejinha de vez em quando? Prejudica alguém assistir filmes com cenas de sexo? Faz mal alugar fitas pornográficas ou comprar revistas pornográficas? Por que não furtar um pouquinho de dinheiro quando ninguém sentirá falta? Uma mentirinha de vez em quando vai causar problemas? Tais coisas foram proibidas porque Deus falou. Mesmo se não entendermos os motivos dele, devemos respeitar as suas regras (1 João 3:3-10).

10.                        O perigo do pecado escondido. Muitas pessoas pensam que o pecado oculto não prejudica ninguém. O caso de Acã mostra que o pecado escondido pode prejudicar muitas pessoas. Acã conseguiu esconder seu pecado de todos, mas Deus o viu (veja Hebreus 4:13 e Efésios 5:11-13). Pense sobre algumas conseqüências do pecado oculto:

Ø O pecado escondido tormenta a consciência. A criança com a consciência pesada treme quando os pais a chamam. Provérbios 28:1 diz que o pecador reage da mesma forma: "Fogem os perversos, sem que ninguém os persiga; mas o justo é intrépido como o leão."

Ø O pecado oculto pode trazer conseqüências terríveis. Por causa do pecado de Acã, 36 famílias enterraram seus filhos, pais e maridos. O povo foi envergonhado, perdendo uma batalha para um inimigo fraco. Será que outras pessoas, até entes queridos, sofrerão por causa do seu pecado escondido? Será que seu erro oculto levará outras pessoas à morte? Um exemplo mostrará que tais conseqüências são possíveis hoje em dia: Quantas mulheres inocentes têm morrido de AIDS por causa do pecado "escondido" do próprio marido?

Ø A iniqüidade escondida destrói o espírito. Considere três versículos do  Novo Testamento. Tiago 4:1 fala sobre os "prazeres que militam na vossa carne". É linguagem de guerra, que implica a possibilidade de perder e morrer. 1 Pedro 2:11 explica melhor quando cita "Paixões carnais, que fazem guerra contra a alma". Quando deixamos os desejos da carne dominar as nossas vidas, estamos destruindo a própria espiritualidade. Hebreus 12:17 mostra que podemos ficar tão cauterizados no pecado a ponto de não conseguirmos voltar, arrependidos, para Deus.

VII.           Como devemos lidar com pecados escondidos?

As Escrituras mostram a necessidade de certas atitudes para se livrar do erro  oculto. Considere estes princípios bíblicos e faça as mudanças necessárias na sua   própria vida:

1.     Tem que parar de se enganar e reconhecer que o seu pecado escondido está errado. Uma das defesas mais antigas do pecador é de negar o fato do pecado. Se você consegue se persuadir que seu hábito não é pecaminoso, a consciência não vai doer tanto. Mas o padrão que define o pecado é a palavra de Deus, não os desejos e opiniões do homem: "... o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4).  "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Pv 14:12). Podemos fechar os olhos à verdade e recusar ouvir a palavra de Deus, mas tal rebeldia não mudará nem um "i" da verdade revelada. "O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável" (Provérbios 28:9).
2.     É necessário arrepender-se. O homem procura maneiras suaves de tratar o problema do pecado, mas Deus não as aceita. Ele exige o arrependimento verdadeiro, nascido da tristeza segundo Deus (2 Coríntios 7:10). "O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv 28:13). Para ficar livres do pecado, temos que deixá-lo.

3.     Precisa pedir perdão a Deus. O perdão divino é condicionado na confissão do pecador. João escreveu para cristãos que, como todos, tinham seus defeitos. Mas ele não minimizou o problema do pecado. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1:9; veja, também, At 8:20-23).

4.     Se não consegue vencer o pecado sozinho, procure a ajuda de alguém. O Diabo utiliza bem a vergonha do ser humano. A tendência é de pensar assim: "Não posso falar com ninguém, porque outras pessoas vão pensar mal de mim, perder respeito por mim, ou falar para todo mundo sobre o meu problema." É normal sentir vergonha quando revelamos nossas fraquezas e pecados a outros. Quando nos abrimos, tornamos vulneráveis e sentimos desprotegidos. Mas, não seria melhor arriscar a vergonha agora do que passar eternidade banido da presença de Deus (2 Ts1:7-8).



 Se você não consegue se livrar dos seus hábitos pecaminosos sozinho, peça ajuda. Tg 5:16 mostra que confessamos nossos pecados a outros porque queremos ser curados: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." No mesmo contexto (5:14), Tiago diz que os doentes (a mesma palavra, usada outras vezes no Novo Testamento, se refere a pessoas espiritualmente doentes) devem chamar os presbíteros da igreja, os homens responsáveis por instruir e corrigir os cristãos.

5.     Entenda que, mesmo depois de ser perdoada pelos pecados do passado, uma pessoa pode sofrer conseqüências do erro. Davi se arrependeu e foi perdoado depois de cometer adultério e matar o marido da amante (2 Sm12:13-14), mas ainda perdeu o filho que nasceu e, depois, mais três filhos. Hoje em dia, há pessoas que morrem de câncer porque fumavam escondidas. Algumas pessoas que nunca revelaram seus problemas com bebidas alcoólicas sofrem, depois, de doenças do fígado. A fornicação e o adultério são descobertos, em alguns casos, por causa de gravidez ou doenças sexualmente transmitidas. Muitas vezes, essas conseqüências vêm depois da pessoa se arrepender e ser perdoada.


APLICAÇÃO:

Muitos crentes a semelhança desses homens citados acima, estão com suas vidas cheias de pecado ou fazendo coisas fora dos padrões estabelecidos por Deus, e vivendo dissimuladamente, como se nada tivesse acontecendo.
• Você tem agido dessa maneira meu irmão?
• Qual é o pecado que você tem tentado esconder na sua vida?(imoralidade, desonestidade, fofoca, falsidade.)
• Lembre-se o pecado tem perna curta, um dia a casa cai, um dia a mascara cai. Você já pensou nisso?


O Espírito Santo tem nos despertado e quando ouvirdes a sua voz não endureça o coração, ele quer santidade em nosso meio. Muitas vezes queremos que Deus faça um julgamento rápido, e ao nosso modo como disse Salomão “Visto que Deus não executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal” (Ec 8.11).

Isso não quer dizer que o Senhor faça vista grossa aos pecados do seu povo, contudo estejamos cientes que aquele que semeia colhe, (2 Co 9.6; Gl 6.7) não importa quando, Deus há de tratar sim, e fará justiça se não confessar e deixar. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcança misericórdia” (Pv 28.13).

 Embora, nem todas as coisas que estão dando errada em nossas vidas significam pecados, como alguns pensam, pois estamos sujeitos a certas situações, muitas vezes inevitáveis (Jó 14.1; Jó 5.7; Ec 2.22), entretanto devemos viver na confiança que atravessaremos os obstáculos da vida e quanto à situação de Acã, somente após a sua confissão Israel teve vitória diante dos seus inimigos.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!