terça-feira, 18 de setembro de 2012

As causas da tríplice enfermidade da Igreja





Por: Jânio Santos de Oliveira




Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara




- Duque de Caxias- Rio de Janeiro




Jsoliveiraconstrucoes.wordpress.com






Nesta oportunidade nós vamos meditar na epístola de Paulo aos 1 Co 11:23-30 que nos diz:




23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;


24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 


25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.


26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.


27 Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.


28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;


29 pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.


30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.




Dentro da Igreja universal da atualidade existem todos os tipos de crentes, nós porém queremos destacar apenas três que são:

1. Os crentes fracos

Os fracos existem na igreja porque suas consciências são problemáticas e deste modo são conduzidos por aquilo que os outros fazem. Um fraco na fé tem como modelo pessoas na igreja que acreditam ser fortes na fé e muitas vezes seus comportamentos são induzidos ao pecado.

Uma vez que o crente recebe a justificação por meio de Jesus Cristo, deve andar “de modo digno da vocação a que fostes chamados”. Isso será demonstrado através de sua conduta, o seu viver diário.



A Palavra de Deus nos fornece inúmeros modelos para aplicarmos em nossa vida. Devemos ser cidadãos dignos. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo. Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se o comportamento do crente é correto ou não. 



Baseados nisso, iremos verificar alguns princípios que, se forem seguidos, com toda certeza farão uma grande diferença na vida daquele que praticar, bem como na vida das pessoas que estão a sua volta. Há uma grande necessidade de mantermos uma conduta exemplar. Para tanto, é mister grande empenho para atingir tal objetivo. 



Somos exortados, pela Palavra de Deus, como deve ser a nossa conduta “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).




A Ceia do Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os servos de Cristo participam do pão e do fruto da videira, para comemorar a morte de Cristo e celebrar o novo relacionamento, segundo a aliança, que eles desfrutam com Deus.  Todos os reformadores insistiram no fato de, na Mesa de Comunhão, darmos graças a Cristo pela obra da expiação acabada e aceita. Denunciaram a doutrina católica romana da ‘missa’, porquanto nela se dizia que o sacrifício da cruz é repetido, renovado, ou reapresentado de um modo que obscurecia a sua suficiência”.

Os elementos tem caráter simbólico: o pão representa o corpo de Cristo, e o fruto da videira representa seu sangue.

Sabemos que o sacrifício de Cristo foi realizado uma única vez e é suficiente para cobrir os pecados dos eleitos de Deus.

A Santa Ceia, portanto é um dos Sacramentos instituídos pelo Senhor Jesus, é um santo sinal e um selo do pacto da graça, através do qual recebemos graça da parte de Deus. A sua prática é essencial para o crescimento na fé e indispensável para a obtenção da vida eterna. Participar da Santa Ceia é dever de todo aquele que verdadeiramente crê no Senhor Jesus, que se santifica e tem a esperança e a certeza da vida eterna.

Só podem participar do segundo sacramento – a Santa Ceia – aqueles que já passaram pelo primeiro sacramento – o Batismo e Pública Profissão de Fé.

Crentes Fracos

Tentamos substituir o mover do Espirito Santo por micro-clima. Quando não há santidade, quando não há fervor espiritual e um povo que está sedento verdadeiramente por Deus, é necessário se criar um ambiente. Fazemos isso escolhendo músicas ou até mesmo mantras. Fazemos isso escolhendo as palavras "certas" no sentido do que o povo quer ouvir. E no final do culto todos saem felizes e satisfeitos com o culto para eles.

Vejo muitas vezes o louvor fraco espiritualmente. Muitos procuram a técnica, mas não buscam a unção. Sem esta, aquela não é nada no louvor à Deus. Técnica qualquer músico secular tem.

Vejo púlpitos sem poder. Muitos preferem criticar as outras denominações ao invés de apresentar Cristo e este crucificado. Vejo cristãos sem poder. Que dizem crer em milagres, porém não vivenciam isto em suas vidas.

Crentes que não oram. - O crente que não gasta pelo menos duas horas em oração não vale um vintém no Reino dos Céus.

Crentes que não jejuam. Ou seja, abrem mão do alimento porque sua prioridade é a presença do Senhor. Ter fome por Deus a despeito de todas as coisas. Crentes que não lêem a bíblia. Se você nunca leu a bíblia toda e pelo menos algumas vezes, é motivo de vergonha. Você não tem nem como ir pra batalha pois não sabe nem como utilizar a arma que foi dada em suas mãos e é cortante demais.

Crentes que não estudam teologia. Vejo muitos meninos espirituais porque querem acreditar apenas naquilo que acham que entendem e rejeitam aquilo que sua mente limitada não é capaz de aceitar. Estudamos tantas coisas e não nos dedicamos ao estudo sobre Deus, quem Ele é, seu governo, a Cruz de Cristo, sua redenção, sobre o Espírito Santo, sobre a história da igreja, mártires, etc. Ou mesmo sobre biografias de homens de Deus para nos espelharmos.

Crentes que murmuram. Sinceramente, se vejo um crente reclamar na igreja do Senhor porque isto ou aquilo não está sendo feito, e ainda por cima não faz nada pra mudar, fico muito triste. Da sua boca não podem sair benção e maldição. Você pode estar sendo instrumento de satanás como Pedro foi quando disse para Jesus não morrer.

Que tipo de crente você é? Que poder há na sua vida? Você tem criado micro-clima para que as pessoas vejam como você é bom? Quantas pessoas tem sido impactadas por causa do seu modo de viver piedoso? Quantas pessoas tem se convertido através de você?

Em se tratando da matéria moral, as suas dúvidas, o apóstolo Paulo estabelece três grandes princípios de grande valia:

1) não devemos julgar os outros (14.1-12);

2) não devemos tentar uns aos outros (14.13-23);

3) seguir o amor de condescendência e amor de Cristo (15.1-13).

No capítulo 14 de Romanos, Paulo trata de questões duvidosas. Fala das responsabilidades do forte para com o irmão fraco, bem como do irmão fraco, para com o irmão forte. 


No entanto, deixa claro que cada um comparecerá perante Deus (v.12). “No idólatra Império Romano, faziam-se sacrifícios de animais aos deuses pagãos.



 Depois, a carne era vendida nos mercados e açougues (1Co 10.25). Sendo essa carne associada à idéia de culto pagão, alguns dos novos convertidos não conseguiam comê-la, sem sentirem profunda perturbação interior. Outros, porém, já criam que todas as coisas pertencem a Deus, e, assim sendo, comiam-na sem nenhum problema. Afinal, ‘ao Senhor pertence toda a terra’. Aqui, o irmão “débil na fé” estava escandalizado pela liberdade que o mais forte tinha.




 O problema é a falta de sabedoria quanto a liberdade que temos em Cristo. Essas pessoas não tinham convicção na aplicação de sua liberdade em Cristo. Nos dias de hoje seria o fato de alguém que se converteu do catolicismo para o cristianismo e não sabe com certeza se pode ou não comer carne da “sexta-feira santa”, pelo simples fato de ainda não entender muito bem a sua liberdade em Cristo. “O erro do irmão fraco consiste em julgar e condenar aos irmãos ‘fortes’, isto é, os que reconhecem que são livres dessas proibições ritualísticas acerca de dias e comidas; e os fortes podem errar também, em desprezarem a seus irmãos fracos, ofendendo-os desnecessariamente na ostentação da liberdade”. 



O apóstolo Paulo faz uma alusão muito importante aqui, um princípio que deve ser seguido, o princípio do amor, ele fala que amar ao próximo é muito mais importante do que a nossa liberdade nestas coisas. “Também, é mais importante ser ‘conhecido’ por Deus do que ‘conhecer’ o que se refere a ídolos! Se não estamos interessados na maneira como nossa ‘sabedoria’ afeta a nosso irmão, então nosso conhecimento nos encheu de soberba. Se não nos preocupamos com os sentimentos de nosso irmão, provamos que, em vez de sermos sábios, realmente nada sabemos”. Cabe aqui notar que os crentes de romanos eram oriundos do paganismo, estavam envoltos com uma cultura pagã. Por isso, tinham suas dificuldades em relação a estes assuntos controvertidos. Paulo fala da comida e da observância religiosa de certos dias. Para Paulo, e também outros irmãos, o comer qualquer alimento não havia problema algum, ao passo que para outros, os irmãos mais fracos na fé, isso era escândalo.

Da mesma sorte, com relação aos dias, alguns consideravam que cada dia era igual ao outro, não faziam distinção entre os dias que eram mais ou menos sagrados, consideravam cada dia como sendo “santo ao Senhor”, ainda outros achavam que certos dias eram mais santos do que outros. O que é que deve ser feito, visto que na mesma comunidade havia cristãos com tão diferente pontos de vista? Cada qual deveria resolver em sua mente e em sua consciência. “Aquele que desfruta maior liberdade não deve menosprezar o outro julgando-o espiritualmente imaturo. Quem tem escrúpulos de consciência não deve criticar o seu irmão na fé por praticar o que aquele não pratica”. Paulo “nos fornece o verdadeiro meio de decidir todas aquelas questões casuais que tão frequentemente aparecem na vida cristã, e que levam tantos crentes a ficarem embaraçados. Posso admitir a mim mesmo esta ou aquela diversão? Sim, caso possa desfrutá-la para o Senhor, ao mesmo tempo que possa agradecer-Lhe pela mesma. Não, se não puder recebê-la como presente de Suas mãos e bendizê-lo por causa da mesma. Essa maneira de solucionar tais problemas respeita tanto os direitos do Senhor como a liberdade do indivíduo”.

Crente Na Igreja" 

Veja o pedido do filho à mãe

Mamãe vamos voltar para a igreja porque aqui na igreja é bom demais
Aqui papai não bate na senhora, mamãe, aqui na igreja é bom demais
Papai aqui na igreja é um cordeiro, lá em casa é louco devorador
Mamãe vamos morar aqui na igreja porque aqui papai respeita o pastor
Aqui ele é bonzinho, aqui nós temos paz, aqui papai não xinga, é crente até demais
Papai dá aleluia, glória a deus e guarda a voz, mamãe vamos morar aqui na igreja
Tenha pena de nós

Tem gente que é muito crente na igreja, porém saiu daqui, já desviou
Discute com o patrão na rua seu testemunho é muito bom E ainda é conhecido como crente, porém é um valente brigador

2. Os crentes doentes na Igreja

* Eu vejo que a Igreja de Jesus Cristo está enferma, pois tem pregado um Evangelho sem compromisso.

* Quando eu olho para a Palavra de Deus, eu vejo que o Senhor quer de cada um de nós um compromisso muito sério com a Sua Palavra e com a Sua obra.

* A mensagem hoje é "Jesus é legal; Jesus é o maior barato, Jesus faz minha cabeça; Jesus dá uma paz legal; " Sim Jesus dá tudo isso, mas implica num compromisso muito sério com Ele.

* A mensagem da Igreja primitiva era esta, "Jesus é o Senhor" "Ele manda, eu obedeço"

* Jesus me dá a liberdade de chamar-Lhe de amigo, mas eu me reservo no direito de chamar-Lhe de Senhor.

* Jesus no Getsêmani... "Pai, passa de mim este cálice, mas..."

* O Senhor não está mais interessado em quantos entram no templo para adorá-Lo, mas em quantos saem do templo para servi-Lo.

Este tipo de crente e diferente do fraco, porque no caso do fraco é a sua consciência que e fraca e levada a observar os outros.

O crente doente tem sua capacidade de reação limitada por doenças espirituais que irão assolar sua mente.
São doenças da magoa
São doenças da falta do perdão
São doenças do ressentimento
E tais doenças contaminam a alma dos outros.
O crente doente tem dentro de si o pecado não confessado.

Amado irmão, não se contente em apenas fazer com que o pecador aceite a Jesus como Salvador, ensine-o a identificar-se com Cristo, desde seus primeiros passos de caminhada de fé por meio de um método sério de discipulado. Você verá que quando este crente amadurecer, será um verdadeiro discípulo do Senhor, o Mestre por excelência.

A participação da Santa Ceia sem esse entendimento resulta no que Paulo já havia constatado na igreja de Corinto: muitos que dormiam um tipo de sono espiritual (vs. 30). Essa palavra pode ser entendida como uma representação da frieza e do endurecimento do coração, daqueles que já foram salvos e batizados, mas que passaram a viver uma vida cristã oca, vazia, triste, que perdeu o seu brilho e o seu significado. E é exatamente o que acontece quando as pessoas participam da Santa Ceia do Senhor sem observar estes princípios elementares da Sua Palavra, pois conforme o vs. 29, “quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.”

O julgamento do crente doente
Como ele vive com os olhos voltados para o mundo e sua carne fica cada vez mais doente.
Ele vai ser disciplinado pelo Senhor ate que haja rendição completa.

3. O crente que dorme

Como ele não renova seu azeite espiritual e sua unção vai acabando, ele vai ser disciplinado por Deus para que aumente o azeite da botija.

Com tribulações e provações serão instrumentos divinos para a disciplina e não condenação do crente.

A razão de muitos crentes perderem grandes oportunidades de sua vida e porque já estão sendo disciplinados pelo Senhor e precisam perceber que ta na hora de mudar sua visão espiritual.

O alerta de Deus pode ser entendido como algo muito mais severo: um alerta aos coríntios acerca do juízo de Deus que poderia trazer a eles a fraqueza, a doença e até a morte, caso perseverassem em participar da Santa Ceia sem observar essas sagradas orientações. Por isso cada um deve se examinar antes de participar desse ato sagrado.

Que cada um participe com toda sua fé e boa consciência diante de Deus.

Ao invés de uma Igreja morta deveríamos ter:

Uma Igreja missionária. Que faz a pregação ininterrupta do Evangelho até a última fronteira do mundo.

Existem 3 formas de evangelizarmos ORANDO - INDO - CONTRIBUINDO

À igreja de Sardes. Jesus disse que aquela igreja tinha nome de quem vivia, mas estava morta.

Ainda bem que havia ali algumas pessoas que não contaminaram suas vestes. Jesus disse que essas pessoas andariam de branco com ele e que seus nomes não seriam riscados do livro da vida.

Jesus disse aos mortos-vivos de Sardes que viria para eles como um ladrão.

Sabemos que Jesus não virá de surpresa para os crentes fiéis. Na carta aos Tessalonicenses Paulo afirmou que o dia do Senhor viria como um ladrão de noite, mas logo em seguida dá uma explicação maravilhosa para os escolhidos de Deus. Confira:

“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão”. 1 Ts 5.2,4.

Haverá um aviso para você. Leia Mateus 25.6: “Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!”

Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza.

Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana da Ásia.

A palavra Sardes significa “escapados” ou estendendo o significado, “aqueles que escaparam”. Tem a ver com o grande grupo de mortos-vivos que estavam prestes a desaparecer, mas houve alguns que escaparam dessa influência maligna.

A palavra de Deus continua advertindo os fiéis e sinceros com estas palavras: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. Ap 18.4.

Há sempre uma saída. Ninguém deve, por respeito humano, participar de algo imundo.

A igreja de Sardes era uma igreja que realizava obras, mas Jesus disse que não achou suas obras perfeitas diante de Deus.

Existem três tipos de sono: O sono REM, o sono NREM, e o mais importante para os cristãos, o sono espiritual. É nesse que iremos debater.O sono espiritual é um dos maiores distúrbios que muitos cristãos têm sofrido. Esse problema tem prejudicado a relação homem x Deus. Para exemplificar biblicamente, deixaremos três exemplos de sono espiritual.O primeiro que mencionamos é o do jovem Êutico, citado em Atos 20.7-12. Há muitos que sofrem o sono profundo de Êutico. O simples fato de estar na igreja, ocupar o espaço dos bancos e assistir ao culto não quer dizer que estamos conectados com Deus. Vejam, esse jovem estava assentando numa janela, ou seja, assistia aos cultos, mas com o pensamento lá fora. Esse é um dos estágios do sono espiritual. Tenhamos cuidado para não cair em sono profundo. "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia." (1 Coríntios 10.12) Outro exemplo está na conhecida parábola do joio e do trigo (Mateus 13.24-30). O maior problema aconteceu porque os homens dormiram e o inimigo aproveitou para semear o joio no meio do trigo. Muitas vezes nos debatemos: "Como apareceu esse joio aqui, se só plantamos trigo?" A resposta é: Deixamos o inimigo plantar o joio, ou seja, algo que atrapalha o crescimento do que é bom. Esse é outro estágio do sono espiritual.

"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem." (1 Tm 4.16) O terceiro exemplo, para concluir, está em Mateus 26.36-46. Esse texto mostra que Jesus, sabendo que a hora da morte era chegada, chamou seus discípulos para que vigiassem enquanto ele orava ao Pai. Ao voltar, encontrou-os dormindo. A resposta do Mestre foi: "nem uma hora pudeste vigiar comigo?" Será que podemos responder afirmativamente a essa indagação caso Jesus nos fizesse essa pergunta? Esses versículos mostram que, embora estejamos perto do Senhor, não devemos dar brecha ao sono, como aconteceu com os discípulos, que foram flagrados dormindo outras duas vezes. Por isso Ele citou que o espírito está pronto, mas a carne é fraca."E disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos, e orai, para que não entreis em tentação" (Lucas 22.46)

" Concluo dizendo que o sono espiritual é uma ferramenta maliciosa que pode destruir a fé e a comunhão do cristão com Deus. Aos que dormem espiritualmente, a Bíblia diz: "Não dês sono aos teus olhos, nem deixes adormecer as tuas pálpebras. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono?" (Pv 6.4,9)Que possamos estar sempre sóbrios, vigiando, atentos contra a declinação para o pecado. Lembremos das palavras do apóstolo Paulo em Romanos 13.11: "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé."

Que Deus nos Abençoe e que possamos nos despertar do sono em tempo aceitável em nome de Jesus. Amém!

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