sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O choro e a conversão de Pedro




Por: Jânio Santos de Oliveira

Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara -

Duque de Caxias - RJ

http://estudosdeconsagracao.blogspot.com.br/







Nesta oportunidade nós estaremos  lendo o texto sagrado em Lc 22. 31-34 
Certamente todos nós já choramos por algo nesta vida. Pois o choro não é um sentimento neutro, mas uma expressão emocional que se evidencia pelo derramamento de lágrimas e é motivada por alguma coisa ou acontecimento. Muitos são os motivos pelos quais já choramos.  



Podemos ter chorado de tristeza com a morte de um ente querido, com uma despedida de alguém que amamos para um lugar distante, com nossos problemas (desemprego, doenças), solidão, saudade e muitas outras coisas que nos entristecem. 


Também podemos ter chorado de alegria, talvez com o nascimento de uma criança, uma festa de aniversário, uma formatura, um casamento e outras coisas mais. A Bíblia fala muito sobre o choro, tanto no AT como no NT, sempre mostrando que o choro é motivado por alguma coisa. 


Por exemplo, Esaú chorou de raiva porque seu irmão Jacó recebeu a benção de Isaque no seu lugar. José chorou com grande emoção quando viu seus irmãos e se deu a conhecer a eles no Egito (Gn. 42.24; 45.2). Davi chorou com muita tristeza a morte de seu filho Absalão (II Sam. 18.33). Paulo exorta os crentes a chorar com os que choram, manifestando assim o amor fraternal (Rm. 12.15). 

E aqui no nosso texto Jesus afirma: “Felizes os que choram”. Qual a motivação desse choro? O choro aqui é motivado por algo específico. Para descobrirmos isso precisamos olhar o contexto das bem aventuranças e outras passagens bíblicas que ensinam o mesmo. 
 


As bem aventuranças são dirigidas aos discípulos e apresentam diferentes, mas inseparáveis aspectos da atitude cristã que deve marcar a vida do verdadeiro crente neste mundo, atitude esta que manifesta a nossa relação com Deus e com o nosso próximo. As bem aventuranças foram bem arrumadas pelo Senhor Jesus; cada uma se encontra no seu devido lugar.


Estão ligadas umas às outras e se harmonizam entre si. Então, aqueles que choram do verso 4 são humildes de espírito do verso 3. Estes, pela obra do Espírito Santo, são levados ao reconhecimento dos seus pecados e, conseqüentemente, a chorar por eles. Os que choram, portanto, choram por causa dos seus pecados. 



O apóstolo Pedro era um homem de características fortes, com personalidade sanguínea (impulsivo, exagerado, falava antes de pensar). Podemos dizer que era um homem de contrates, mudava de um extremo para o outro rapidamente. Ora se deixava ser usado por Deus, ora dava lugar ao inimigo. Por exemplo: Jo. 13.8. No lava pés. Jesus foi lavar os pés dos discípulos e aproximando-se de Pedro ele disse: Nunca me lavarás.

 Jesus respondeu: Se eu não te lavar não tens parte comigo. E ele logo falou: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça (exagerado). Quando Jesus caminhou sobre o mar. Jesus foi se encontrar com os seus discípulos que estavam no barco, em alto mar, e os discípulos temeram pensando ser um fantasma. Pedro disse “Senhor se és tu me manda ter contigo” (impulsivo) e Jesus disse: “vem”, e Pedro andou sobre as águas. 


Mas logo percebendo que estava andando sobre o mar, afundou. Quando os soldados chegaram para prender Jesus. Ele tomou uma espada e cortou a orelha de um soldado (impulsivo) e Jesus foi e colou, sarou a orelha do soldado. Pedro foi chamado por Jesus para ser seu discípulo, mas por tantas vezes falhou e até negou Jesus. Imagino como ele deve ter constrangido Jesus em alguns momentos por ser impulsivo. Imagino como ele deve ter entristecido Jesus por falar e agir sem pensar. 


Nessa passagem que nós lemos Jesus diz para Pedro que Satanás pediu para peneirá-lo como trigo, mas que rogou por ele. E Jesus revelou que Pedro ainda não tinha se convertido. “Tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos”.


  
Pedro ainda quis posar de bom discípulo dizendo para Jesus: “Senhor, estou pronto a ir contigo, tanto para a prisão como para a morte”. E Jesus que conhece os pensamentos, os corações, disse: “Afirmo-te, Pedro, que, hoje, três vezes negarás que me conheces, antes que o galo cante”. Jesus sabe quem está pronto e quem não está.  
Nós não sabemos.



 A Bíblia diz que enganoso é o coração do homem, desesperadamente corrupto. Olhando para Pedro, será que achamos algo dele em nós? Gostaria de destacar alguns pontos sobre Pedro para refletirmos: 
1. Agia conforme as circunstâncias 
O primeiro contato de Pedro com Jesus foi marcante. Ele foi levado a Jesus por seu irmão, André.


 Quando Jesus olhou para ele disse: “Tu és Simão (que significa “ouvir”), o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”. Jesus já falou de uma transformação na vida desse homem. “Você será chamado pequena pedra”. Mas durante sua caminhada com Jesus Pedro agia conforme as circunstâncias. Lc. 5.1-11 Pedro, Tiago e João tinham passado a noite pescando sem conseguir resultado e quando estavam lavando as redes Jesus subiu no barco de Pedro e pedindo que se afastasse mandou lançarem novamente as redes ao mar e eles apanharam muitos peixes que quase afundaram o barco. 



 O Senhor disse que a partir daquele momento seriam pescadores de homens e eles deixando tudo, seguiram Jesus. MT. 19.27 Ele falou para Jesus: “Eis que nós tudo deixamos e te seguimos; que será, pois de nós?” Interesseiro! Mas o que era esse tudo que ele deixou? O seu trabalho de pescador. Porque não deixou mulher, casa, nem a sogra ele deixou (Lc. 4.38,39). Mt. 16.16 Ele declara que Jesus é o Filho do Deus vivo. 


Nesse momento ele foi usado por Deus (v.17). Mas em outro momento, quando Jesus falou da Sua morte e ressurreição ele chama Jesus à parte e o reprova (repreende). Jesus na mesma hora disse: “Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim dos homens”. (v. 23). Pedro era imprevisível, inconstante. Ele não tinha um padrão de comportamento equilibrado. 

Era o tipo de pessoa que reagia diferente nas situações que surgiam. No Getsêmani, quando os soldados chegaram para prender Jesus ele tomou uma espada e cortou a orelha do soldado.  


Sanguíneo. Se irava com facilidade. A situação era tensa, Jesus estava angustiado, estava sendo preso e Pedro ainda dando mais trabalho para ele. Jesus foi e curou o ferimento no soldado, restaurando sua orelha. E Pedro, o que fez? Seguiu Jesus de longe e negou Jesus três vezes e depois o galo cantou. Porque ele negou Jesus? Porque não estava completamente comprometido, seu propósito não era firme, sua fé não era firme e teve medo de ser preso, de morrer. 



 Ele disse para Jesus que estava pronto para morrer e ser preso com Jesus, mas provou o contrário. Pedro era emocionalmente instável. As circunstancias não podem pautar a nossa vida. 


Nós não podemos agir adequadamente somente quando as coisas nos forem favoráveis, porque temos que enfrentar mais situações desfavoráveis do que favoráveis. Essa é a nossa luta. Temos que ser firmes, constantes, previsíveis. Se não formos assim seremos pessoas demasiadamente difíceis, porque difícil todo mundo é.
 2.Precisou ser confrontado. 


Lc. 22.59-62 Foi com certeza uma cena muito forte! O galo cantou e Jesus olhou fixamente nos olhos de Pedro. As palavra de Jesus soaram nos ouvidos de Pedro como nunca antes. Ele ficou profundamente triste, chorou amargamente. 
 Sentiu a dor que causou a Jesus! A dor do seu pecado. 


Ele mentiu, negou o Seu Senhor. Rejeitou todos os momentos que passou ao lado de Jesus quando o negou. Imagino como ele ficou mal por ter sido covarde, ingrato, infiel. Que grande besteira ele fez! Esse choro amargo é o choro de arrependimento. Como estava arrependido! Lembrar do olhar de Jesus e das palavras de Jesus foi o grande confronto para Pedro.

  
Ali a máscara caiu! Ele não poderia mais falar sem pensar. Não poderia mais exagerar para chamar a atenção. Chegou o momento de converter!(v.32). Converter é mudar de direção. No grego é metanóia. Mudança de mente, de comportamento.  



O confronto foi a oportunidade para ele mudar de vida. Pedro não poderia ser mais como antes (impulsivo, egoísta, soberbo, interesseiro, inconstante, covarde, ingrato, infiel, mentiroso). Teria que ser um homem firme, constante, fiel, verdadeiro. Um novo homem. Ele entendeu isso. Entendeu que precisava ser moldado. 


Muitos estão com suas mentes cauterizadas, acostumados com o pecado que nem dói o fato de pecar contra o Senhor. Mentem com facilidade, usam de artifícios para enganar e passar por “certinhos”. Podemos esconder nossos pecados de outras pessoas. Podemos até enganar a nós mesmos, achando algum raciocínio para justificar os nossos próprios pecados. Mas jamais esconderemos o nosso pecado de Deus. Ele vê tudo, e julgará a todos. 
3.Amadureceu depois das provas. 


Depois de passar por essas provas, Pedro amadureceu. Uma das passagens mais conhecidas sobre Pedro é quando Jesus lhe pergunta por três vezes se ele o ama. Jesus perguntou se esse amor era o amor de entrega, de renúncia, o amor que Jesus demonstrava. Mas Pedro, respondeu que amava com um amor inferior. 


 Não foi arrogante, não foi soberbo, foi sincero. E Jesus disse para ele cuidar das Suas ovelhas, ou seja, cuidar das vidas, das pessoas. E usando o texto principal dessa palavra, Jesus estava dizendo para ele: “fortalece os teus irmãos”. 
 Depois que Jesus foi assunto ao céu, Pedro tomou outra postura. Levantou-se como um grande líder de Deus. Ele identificou a necessidade de completar a equipe de 12 e foi escolhido Matias. 

Em um só dia quase três mil pessoas se converteram com a pregação de Pedro. Ele foi usado tremendamente para curar, foi preso por pregar a mensagem de Jesus, discerniu o espírito maligno que estava por trás de Ananias e Safira, demonstrou amor ao pregar aos gentios (Cornélio). 


Pedro foi moldado pelo Espírito Santo e se transformou num dos principais líderes da igreja primitiva.
Por que devemos chorar continuamente por nossos pecados?
Porque ainda somos pecadores e por isso a Bíblia nos recomenda a fazê-lo. O apóstolo Tiago encoraja os crentes a chorarem por seus pecados dizendo: (ler Tiago 4.8-10). 
 


Embora regenerados, temos ainda uma natureza pecaminosa, e, portanto pecamos a cada dia. Mas não é pelo fato de ainda sermos pecadores que vamos nos alegrar no pecado e dá lugar a ele em nossas vidas, mas como crentes que somos vamos nos entristecer com nossos pecados, fugir deles e odiá-los cada vez mais.

O crente chora pelo pecado porque o enxerga não com os olhos do mundo, mas com os olhos de Deus. Para o mundo o pecado é um divertimento, algo normal. Os incrédulos brincam de pecar e vivem mergulhados no pecado como se tudo estivesse indo bem. 
 


Pecados tais como o adultério, o homossexualismo, o suborno, a mentira, a vingança e outros parecem ser absolutamente normais na sociedade moderna em que vivemos. Mas Deus não vê o pecado assim.  


Todo pecado é uma ofensa a sua santidade. Ele é o Deus Santo que não suporta a iniqüidade e com ele não habita o mal. Ele odeia todo pecado e todo pecador que não se arrepende. Seu Espírito se entristece com os pecados cometidos por seus filhos e pelo mundo. Seu ódio pelo pecado é evidente na Bíblia. Ele destruiu a humanidade (com exceção de Noé e sua família) com o dilúvio.

 Por quê? Porque a maldade do homem se havia multiplicado na terra (Gn. 6.5). Por diversas vezes ele castigou o seu próprio povo, Israel. Por quê? Por causa dos seus muitos pecados. E mais ainda: Ele castigou o seu próprio Filho, desamparando-o na vergonhosa e maldita cruz do Calvário derramando assim a sua ira sobre ele. Por quê? Por causa dos nossos pecados.

Então, nós, que somos filhos de Deus, como devemos ver o pecado? Que atitude devemos ter em relação a ele? Divertir com ele ou chorar  amargamente? Tendo a consciência do que é o pecado e de como Deus o enxerga, só podemos nos entristecer com os nossos pecados e também pelos pecados do mundo. Pois sabemos que toda miséria que há no mundo é provocada pelo pecado. 

Toda prostituição, idolatria, roubo, violência e outros pecados mostram o desprezo dos homens por Deus e pela sua lei. Se realmente amamos a Deus, vamos ter prazer em guardar os seus mandamentos; e também vamos sentir uma grande tristeza quando a lei de Deus, que é perfeita e restaura a alma, é transgredida tanto por nós quanto pelos homens do mundo. 

“Torrentes de água nascem dos meus olhos, porque os homens não guardam a tua lei” (Sl. 119.136), confessou o salmista que amava a lei de Deus. É este o sentimento do crente que ama a Deus e a sua lei: ele chora por causa do pecado.

O próprio Senhor Jesus chorou pelo pecado. Em duas ocasiões, a Bíblia diz que ele chorou. Jesus chorou diante do túmulo do seu amigo Lázaro (Jo 11. 35). Por que ele chorou? Não simplesmente por seu amigo ter falecido porque ele sabia que estava lá para ressuscitá-lo, mas porque estava diante da terrível conseqüência do pecado: a morte. 
 
Ele também chorou diante da cidade de Jerusalém por causa do sofrimento que viria sobre ela por tê-lo rejeitado como o Cristo (Lc. 19.41-44). Este mesmo que chorou pelos pecados, proferiu as seguintes palavras: “Felizes os que choram”. E acrescentou a promessa: …porque eles serão consolados! Essa é a razão da felicidade dos que choram por seus pecados.

4.  O consolo para os que choram por seus pecados:
Qual é o consolo que Jesus promete aos que choram por seus pecados? Para sabermos qual é este consolo, precisamos atentar novamente para o contexto das bem aventuranças e também para outros textos bíblicos que apontam para este consolo. Já vimos que os que choram são os humildes de espírito. Estes são bem aventurados por serem herdeiros do reino dos céus. E como tais eles participam dos benefícios deste reino. E um dos benefícios que eles têm no Senhor Jesus Cristo é o perdão dos pecados. 

Os que choram por seus pecados são consolados por Deus com o perdão dos pecados em Cristo. Depois do choro, o consolo; em outras palavras: a tristeza motivada pelo pecado que vem acompanhada da confissão é seguida pelo perdão que o Pai graciosamente concede ao pecador arrependido, mediante seu Filho Amado em quem temos a remissão dos pecados.


O Nosso Deus que é Santo e odeia o pecado e o pecador que não se arrepende, é também um Deus Misericordioso que não tem prazer na morte do ímpio, mas em que ele se arrependa dos seus maus caminhos e viva. 
 
Ele é o Deus perdoador e cheio de graça, conforme lemos em Miquéias 7.18-19: “Quem, ò Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar”. 

Depois de ter punido o seu povo por causa das suas iniqüidades, o Senhor enviou o profeta Isaías para consolar o seu povo com a promessa de perdão de pecados dizendo: “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. Falai ao coração de Jerusalém que é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniqüidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados” ( Is.40.1-2).
 
 Ele concedeu perdão ao rei Davi que se entristeceu por seu pecado e o confessou a Deus. Davi, portanto, sendo consolado por Deus com o perdão do seu pecado, sentiu-se realmente feliz. Por isso ele escreveu: “Bem aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto”. Bem aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo (Sl. 32.1-2). A verdadeira felicidade do crente, a sua maior alegria e consolo é receber de Deus o perdão dos seus pecados.

Além do perdão dos pecados, somos contemplados por Deus com o consolo que seu Espírito nos dá nesta vida. O Espírito Santo é o nosso consolador. Em nossa peregrinação, ele está do nosso lado encorajando-nos e capacitando-nos a perseverar na fé em meio às tribulações do tempo presente que muitas vezes nos fazem chorar.


Deus já nos consola nesta vida, mas somente na eternidade seremos plenamente consolados por ele. Os filhos de Deus recebem consolo com base nas promessas que Deus revelou em Sua Palavra. A palavra de Deus nos consola. Suas promessas nos dão esperança. Durante nossa vida aqui temos de chorar e lamentar os nossos pecados, mas Deus já nos consola com a promessa do perdão. Também em sua Palavra ele nos consola com a promessa fiel da vida eterna. O Senhor prometeu voltar e restaurar toda a criação para habitar eternamente com o seu povo.
 Em muitos lugares na Bíblia somos consolados com a promessa da vida eterna. Vejamos Apocalipse 21.1-4 que narra a visão consoladora que o apóstolo João recebeu do Senhor quanto à vida eterna no novo céu e na nova terra em que Deus habitará com o seu povo ( ler Ap.21.1-4).


Na eternidade estaremos para sempre com o Senhor. Não haverá mais necessidade de chorarmos pelo pecado porque este não mais existirá. Também as aflições do tempo presente, que nem se comparam com a glória porvir, se acabarão. 
 

Só haverá alegria, paz e eterno consolo para o povo de Deus. ” Felizes os que choram porque serão consolados”. Estas são palavras de grande importância para os filhos de Deus e herdeiros do seu reino. Os que choram por seus pecados agora, são perdoados por Deus e serão plenamente consolados por ele na eternidade, pois Deus mesmo estará com eles e lhes enxugará dos olhos toda a lágrima.


Mas aqueles que agora riem e se divertem com o pecado, se não se arrependerem, não receberão o consolo de Deus, mas haverão de lamentar e chorar por toda a eternidade no inferno – um lugar de tormentos onde só haverá choro e ranger de dentes. Mas ainda resta tempo. Eis o momento oportuno da salvação. 
 
Cristo está chamando agora pecadores ao arrependimento para a vida: reconheçam seus pecados, chorem por eles, abandonem seus pecados e venham a mim, pois eu posso te dá de graça o consolo com o perdão dos pecados e a vida eterna. Em Cristo e somente nele há consolo e esperança para o pecador arrependido que chora amargamente por seus pecados. 
Ele mesmo nos prometeu: “Felizes os que choram, porque serão consolados”. Amém.

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